quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Massacration é uma banda humorística de Heavy Metal (semelhante ao Spinal Tap) criada por integrantes do programa de humor da Rede Record intitulado Banana Mecânica, na época, chamado de Hermes e Renato. O quadro de humor no qual a banda aparecia acabou tomando proporções enormes e criando uma legião de admiradores, o que levou a banda a fazer concertos de verdade. Fazendo paródias de bandas de heavy metal como Manowar, a banda lançou em 2005 seu primeiro CD, produzido pelo ex-VJ João Gordo.

Biografia

Em 2002 surgiu um clipe musical no programa Hermes e Renato com a banda Massacration , uma paródia aos clichês presentes em bandas de heavy metal. Apesar de bandas inventadas para o selo fictício do programa, Trololó Records, serem uma piada recorrente, o Massacration chamou atenção pelos falsetes do vocalista Detonator(Bruno Sutter), pelo infame refrão "Aruê Aruô" e pelo cuidado musical acima da média das paródias do programa. A canção apresentada no clipe, "Metal Massacre Attack", foi reapresentada diversas vezes ao longo do ano. Em dezembro de 2002, numa paródia ao tradicional Luau MTV da programação de verão da MTV Brasil, os integrantes do Hermes e Renato decidiram fazer seu próprio programa musical na praia, intitulado "Luau Hermes e Renato". João Gordo assumiu a posição de apresentador.
O Massacration se apresentou ao lado de outras bandas fictícias do selo Fiofó Records, como Coração Melão e MC Sacana. Esta era a segunda aparição do grupo, após o clipe de Metal Massacre Attack. Além desta, o Massacration apresentou uma canção então inédita: Metal Bucetation. Com uma apresentação energética, culminando com a destruição do violão por parte de Blondie Hammet, o Massacration atingiu enorme repercussão entre os telespectadores do programa e headbangers.
Seguiram-se novas aparições no programa Hermes e Renato com os clipes de "Metal Bucetation" e "Metal Milk-Shake" e uma apresentação no programa "Cláudio Ricardo" (para promover o "single" Metal Bucetation) além de entrevistas e participações em outros programas da MTV (como o Garagem do Edgar e a premiação anual VMB).
Além de abrir os shows para a turnê brasileira em 2004 do Sepultura (com o baterista da banda, Igor Cavalera, assumindo a bateria do Massacration como o personagem mascarado "El Esqueleto"(Saga de He-Man)), a banda se apresentou em festivais como o BMU em 2004, Planeta Atlântida, Abril Pro Rock e Porão do Rock em 2005, entre outros. Nestas apresentações a banda tinha no seu setlist, além das canções próprias lançadas até então, um cover de Kill With Power do Manowar e uma nova canção: "Cereal Metal".
Em 2005 a banda estreia o seu próprio programa musical na grade da MTV, o Total Massacration, apresentando clipes de Heavy Metal e enquetes envolvendo a própria banda. No segundo semestre do ano os integrantes do Hermes e Renato assinam contrato com a gravadora Deckdisc para um álbum do Massacration. Em outubro do mesmo ano este é lançado, com o título de Gates of Metal Fried Chicken of Death. A primeira canção de trabalho do álbum é "Metal Is The Law".
Estava previsto para 2007 o lançamento do segundo CD Good Blood Headbangers produzido por Roy Z, porém o lançamento foi adiado e confirmado para o final do primeiro semestre de 2009, mas o CD só foi lançado mesmo em 20 de outubro de 2009, posteriormente,foram lançados os clips das musicas the bull, the mummy (Com participação do cantor cearense Falcão) e sufocator of metal no programa hermes e renato..[1]

[editar] História

A banda tem uma versão fictícia para sua biografia, que foi mostrada no ano de 2006 no Rockumentary/Rockstória da MTV Brasil. O Documentário fictício faz alusão a fama, sucesso e glória da banda Massacration, aduzindo que começaram como uma banda de garagem, nos idos de 1979.
Mais precisamente, o documentário fictício relata que a Banda teria surgido da união de presidiários: John Hammet (interpretado por Fausto Fanti/Blondie Hammet), David Sutter (interpretado por Bruno Sutter/Detonator) e Donald Polai (interpretado por um ponta do grupo), que juntos fundaram uma banda chamada Death Mania. Supostamente, o integrante Donald polai, inspirado no sugestivo nome da banda, teria suicidado-se minutos após o primeiro show, encerrando a trajetória da Death Mania.
O Documentário segue informando que os sobreviventes da banda foram acolhidos por Crézio, um dono de uma fábrica de massas, permitindo que ensaiassem junto com os funcionários do local: Rick Bandai (interpretado por Marco Antônio Alves/Metal Avenger), Klaus Bisonette (interpretado por Adriano Pereira/Headmaster) e Jimmy Lombardo (interpretado por Felipe Torres/Jimmy "The Hammer"), resultando na atual formação do grupo. Para homenagear seu acolhedor, o grupo foi batizado com o nome de Massascrezio, posteriormente alterado para Massacrezio, depois Massacretion e, finalmente: Massacration.
O suposto primeiro show da banda teria reunido um público de Milhares de pessoas, incluindo o produtor musical Dick Dornelle (interpretado por Gil Brother), que fechou um contrato com a gravadora Shusi Records, o que teria alavancado ainda mais a carreira da banda, com o single Metal Massacre Attack, rendendo a eles até mesmo um "Gremillin" (uma sátira ao prêmio Grammy Awards).
Contudo, o documentário também traz o lado obscuro da banda. Junto com o sucesso fictício, os integrantes teriam se afundado em excessos, a exemplo do cantor Detonator, que se viciou em cola de sapateiro e acabou sendo supostamente demitido. Era a morte da banda Massacration.
A banda teria dado a volta por cima, lançando outros singles como: Metal Bucetation e Metal Milk Shake, conquistando 6 discos de diamante com o último.

LINKIN PARK

Linkin Park é uma banda de rock dos Estados Unidos formada em 1996 em Agoura Hills, Califórnia.[8][9] e ganhou dois Grammy Awards.[10][11] Eles tiveram o sucesso alcançado em 2000, com o seu álbum de estreia, Hybrid Theory, que foi certificado pela RIAA como disco de diamante em 2005.[12] O álbum seguinte, Meteora, continuou o sucesso da banda, com o topo no gráfico de álbuns Billboard 200 em 2003, e foi seguido por um extenso trabalho de caridades e de turnês em todo o mundo.[13] Em 2003, Linkin Park foi nomeado pela MTV2 a sexta maior banda da era de videoclipes e a terceira melhor do novo milénio atrás de Oasis e Coldplay.[14] Desde a sua formação, a banda já vendeu mais de 52 milhões de álbuns
O terceiro álbum de estúdio, Minutes to Midnight, atingiu o topo das paradas da Billboard e teve a terceira melhor estréia na semana de qualquer outro álbum e foi o disco mais vendido no mundo em 2007.[15][16] O trabalho mais recente da banda, A Thousand Suns, foi lançado oficialmente em 14 de setembro de 2010, e se tornou lider de vendas em mais de quinze países.[17][18] Eles também são conhecidos por suas várias colaborações, mais notavelmente com o rapper Jay-Z no seu álbum Collision Course, e muitos outros artistas em Reanimation.[19]


Linkin Park é uma banda de rock dos Estados Unidos formada em 1996 em Agoura Hills, Califórnia.[8][9] e ganhou dois Grammy Awards.[10][11] Eles tiveram o sucesso alcançado em 2000, com o seu álbum de estreia, Hybrid Theory, que foi certificado pela RIAA como disco de diamante em 2005.[12] O álbum seguinte, Meteora, continuou o sucesso da banda, com o topo no gráfico de álbuns Billboard 200 em 2003, e foi seguido por um extenso trabalho de caridades e de turnês em todo o mundo.[13] Em 2003, Linkin Park foi nomeado pela MTV2 a sexta maior banda da era de videoclipes e a terceira melhor do novo milénio atrás de Oasis e Coldplay.[14] Desde a sua formação, a banda já vendeu mais de 52 milhões de álbuns
O terceiro álbum de estúdio, Minutes to Midnight, atingiu o topo das paradas da Billboard e teve a terceira melhor estréia na semana de qualquer outro álbum e foi o disco mais vendido no mundo em 2007.[15][16] O trabalho mais recente da banda, A Thousand Suns, foi lançado oficialmente em 14 de setembro de 2010, e se tornou lider de vendas em mais de quinze países.[17][18] Eles também são conhecidos por suas várias colaborações, mais notavelmente com o rapper Jay-Z no seu álbum Collision Course, e muitos outros artistas em Reanimation.[19]


Durante esse tempo, Linkin Park recebeu vários convites para participar de grandes turnês e concertos como a Ozzfest, a Family Values Tour e o KROQ Almost Acoustic Christmas.[22][29] A banda também fez suas próprias turnês, como a Projekt Revolution, que contou com o apoio de outros artistas consagrados como Cypress Hill, Adema e Snoop Dogg.[24] Depois de um ano, Linkin Park já havia feito ao menos 320 shows.[20] A experiência e as performances da banda precoce foi documentado no primeiro DVD do grupo, Frat Party at the Pankake Festival, que estreou em novembro de 2001 e viria a receber a certificação de Ouro pela ABPD em 2005[30]. Agora com o retorno do baixista Phoenix, a banda começou a trabalhar no álbum remix, intitulado Reanimation, que contaria com trabalhos feitos durante a época de Hybrid Theory e com algumas faixas não lançadas.[22] Reanimation foi lançado em 30 de junho de 2002, com a participação especial de Black Thought, Jonathan Davis, Aaron Lewis e vários outros artistas.[31] Reanimation chegou ao segundo lugar na Billboard 200, vendendo ao menos 270 mil cópias na primeira semana de vendas nos EUA.[32]
Com o passar dos anos, o sucesso de Hybrid Theory não diminuiu e o CD acabou recebendo da Associação Norte-americana de Discos a rara certificação de Diamante em 2005 após ultrapassar a marca de 10 mihões de cópias vendidas em solo americano.[33] O álbum acabou por vender mais de 24 milhões de cópias pelo mundo em 2009, se tornando até a presente data o álbum mais bem sucedido do grupo e também o álbum de estréia mais bem sucedido do Século 21. No Brasil, Hybrid Theory foi certificado Platina pela ABPD.[30]
Hybrid Theory foi rankeado como #11 na lista da Revista Billboard dos 200 Maiores Álbuns da Decada.[34]


Meteora (2002—2004)

 

Seguindo o sucesso de Hybrid Theory e Reanimation, Linkin Park passou um longo tempo em turnê pelos Estados Unidos. A banda começou a trabalhar em novas canções nos intervalos e espaços de sua lotada agenda, gravando e trabalhando no ônibus da turnê.[35] A banda anunciou oficialmente o novo álbum em dezembro de 2002, falando que seu novo trabalho foi baseado na região rochosa de Meteora na Grécia, onde vários monastérios foram construidos no topo das rochas.[36] O álbum Meteora conta com o antigo nu metal e rapcore que a banda já havia apresentado em seu disco anterior mas com novos efeitos, incluindo uma introdução de Shakuhachi (uma flauta japonesa de bambu) e outros instrumentos.[20] O segundo álbum de estúdio do Linkin Park estreou em 25 de março de 2003 e rapidamente repercutiu no mundo inteiro,[20]Reino Unido, e em #2 na Austrália.[21] chegando ao topo das paradas e vendas nos EUA e no
Meteora vendeu mais de 800 mil cópias na primeira semana de vendas e se tornou o álbum que mais vendeu em sua semana de estréia na história das Paradas da Billboard até aquele momento.[37] Os singles deste álbum, incluindo "Somewhere I Belong", "Breaking the Habit", "Faint" e "Numb", permaneceram muito tempo nas rádios.[38] Em outubro de 2003, Meteora já tinha vendido mais de 3 milhões de cópias.[39] O sucesso do Linkin Park deu a eles a chance de fazer outra Projekt Revolution, com outras bandas e artistas, como Mudvayne, Blindside e Xzibit.[20] Além disso, Metallica convidou o Linkin Park para tocar em sua turnê no verão de 2003, que também contou com a participação das bandas Limp Bizkit, Mudvayne e Deftones.[40]DVD chamado Live in Texas, filmado num show que eles fizeram no estado americano do Texas durante essa turnê.[20] No começo de 2004, Linkin Park começou uma turnê mundial chamada Meteora World Tour, que passou pelo Brasil com uma enorme apresentação para 80 mil pagantes no Estádio do Morumbi, em São Paulo.[41] A banda então lançou um
Meteora deu a banda vários prêmios e honras. A banda ganhou o prêmio da MTV de Melhor Video de Rock por "Somewhere I Belong" e ganhou um Viewer's Choice Award por "Breaking the Habit".[42][42]Meteora não ter tido o sucesso comercial de Hybrid Theory, o CD acabou sendo o terceiro mais vendido nos Estados Unidos em 2003.[22] A banda permaneceu em turnê nos primeiros meses de 2004 fazendo apresentações lotadas pelo mundo, primeiro com a turnê Projekt Revolution e depois em várias apresentações pela Europa.[22] Apesar de
Em solo brasileiro, Meteora rendeu ao LP sua segunda certificação de Platina dada pela ABPD.[30]

Outros projetos (2004—2006)

 

Depois do sucesso de Meteora, a banda adiou novos projetos relacionados a um CD novo. Ao invés disso, Linkin Park continuou em turnê e em outros trabalhos. Bennington apareceu no "State of the Art" do DJ Lethal e em outros projetos com seu grupo Dead by Sunrise, enquanto Shinoda trabalhava com o Depeche Mode.[22] Em 2004, a banda então começou a trabalhar com o rapper Jay-Z em um álbum remix intitulado Collision Course. O álbum, que junta letras e faixas intermixadas dos dois artistas com várias canções de discos anteriores, estreou em novembro de 2004. Shinoda também formou uma nova banda chamada Fort Minor, como projeto paralelo. Com a ajuda de Jay-Z, Fort Minor lançou seu primeiro álbum, The Rising Tied, que foi muito bem recebido pela crítica.[43][44] Neste mesmo periodo, o relacionamento da banda com a Warner Bros. Records se deteriorou devido a sérias questões financeiras e de confiança.[45] Após vários meses de debates a banda finalmente assinou um acordo em dezembro de 2005.[46]
Linkin Park também participou de vários eventos de caridade, em especial para levantar fundos para doar as vitimas do furacão Charley em 2004 e do furacão Katrina em 2005.[22] A banda doou US$75 mil dolares para a Special Operations Warrior Foundation em março de 2004.[47] Eles também ajudaram a levantar fundos para as vitimas do tsunami de 2004 que atingiu a Ásia, fazendo vários concertos chamados "Music for Relief".[48] A banda também participou do Live 8, uma série de shows para caridade.[49] Junto com Jay-Z, a banda se apresentou no Live 8 na Filadélfia, Pensilvânia.[49] A banda mais tarde se juntaria novamente a Jay-Z no Grammy Award de 2006, onde eles tocaram a canção "Numb/Encore", na mesma cerimônia em que acabaram por levar o Grammy por Melhor Colaboração Rap/Canção.[50] Eles mais tarde fariam uma aparição no Festival Summer Sonic de 2006, no Japão, que contou também com a banda Metallica.[51]

Minutes to Midnight (2006—2008)

Linkin Park voltou ao estúdio de gravação em 2006 para gravar novas canções. Para gravar o álbum, a banda escolheu o produtor Rick Rubin. Apesar de dizer que o álbum deveria estrear em 2006, a banda decidiu atrasar o lançamento para 2007.[52] A banda já havia gravado entre trinta e cinqüenta canções em agosto de 2006, quando Shinoda anunciou que o álbum já estava na metade.[53] Bennington então afirmou que o novo álbum sairia do antigo nu metal que a banda costumava fazer.[54] Warner Bros. RecordsMinutes to Midnight, seria lançado em 15 de maio de 2007 nos Estados Unidos.[55] Depois de catorze meses trabalhando no novo álbum, a banda decidiu retirar cinco faixas do álbum deixando apenas 12 músicas no CD. O título do disco faz referência ao Relógio do Apocalipse, prenunciado o tema do novo trabalho do Linkin Park.[56] Minutes to Midnight vendeu mais de 600 mil cópias na primeira semana de vendas, uma das melhores estréias de anos recentes. O álbum também ficou no topo das paradas da Billboard.[16] oficialmente anunciou que o novo álbum, intitulado
O primeiro single do CD, "What I've Done" foi lançado em 2 de abril e estrou na MTV e na Fuse TV na mesma semana.[57] O single foi muito bem recebido pelo público, tomando o primeiro lugar nas paradas Modern Rock Tracks e Mainstream Rock Tracks da Billboard.[58] A canção também foi usada na trilha sonora do filme de 2007, Transformers. No fim do ano, a banda ganhou o prêmio "Artista Alternativo Favorito" da American Music Awards.[59] Outros singles do CD também fizeram sucesso, como as canções "Bleed It Out", "Shadow of the Day", "Given Up" e "Leave Out All the Rest", lançadas entre 2007 e 2008. A banda ainda fez uma colaboração com o rapper Busta Rhymes em seu single "We Made It", lançado em 29 de abril de 2008.[60]

O Linkin Park começou uma série de shows em várias turnês que, entre outras, inclui uma apresentação no Live Earth Japan em 7 de julho de 2007,[61] e no Download Festival em Donington Park, Inglaterra e na Edgefest do Downsview Park, Toronto, Canadá. A banda então completou sua quarta turnê Projekt Revolution antes da Arena tour pelo Reino Unido, visitando Nottingham, Sheffield e Manchester, antes de fechar com duas apresentações na Arena O2 em Londres. Bennington então anunciou a intensão do Linkin Park de lançar um novo álbum.[62] Contudo, ele também falou que primeiro a banda voltaria para uma turnê pelos Estados Unidos em busca de inspiração.[62] Numa entrevista a Rolling Stone, Bennington disse que a banda já havia começado a trabalhar em material novo para o álbum e Shinoda também falou que o novo projeto sairia ainda em 2009. Mike Shinoda então anunciou um CD/DVD intitulado Road to Revolution: Live at Milton Keynes, que é uma gravação de um show feito durante a Projekt Revolution no Milton Keynes Bowl em 29 de junho de 2008, sendo lançado oficialmente em 24 de novembro de 2008.[63]

A Thousand Suns (2008—presente)

 

Em outubro de 2008, Mike Shinoda revelou em seu blog que ele, Phoenix e Hahn estavam trabalhando em novas idéias para canções na casa de Hahn, e que eles levariam esse material para o estúdio brevemente.[64]álbum conceptual.[65]MTV em novembro de 2008, Bennington disse que "pareceu meio desencorajador pra mim, então achei que meu nível de confiança ia cair mas mas quando a idéia foi apresentada por um amigo nosso, eu gostei. Era uma idéia inspiradora e era algo que pudiamos relacionar a um monte de coisas que gostamos de escrever". Ele também anunciou que a banda pretendia começar a gravar em dezembro em uma sessão de seis semanas. O álbum deveria ter sido lançado em 2009 mas em março, Mike Shinoda escreveu em seu blog dizendo que "o álbum de Chester com o Dead By Sunrise seria lançado no outono e o novo álbum do LP seriam só lançados no ano seguinte."[66] Em 2008, Bennington anunciou que o quarto álbum de estúdio do Linkin Park seria um Em uma entrevista para a
Em dezembro de 2008, Digidesign deu a banda a oportunidade de testar o software Pro Tools 8 de antemão. Disso, saiu uma canção experimental chamada "Lockjaw" com a participação de Shinoda e Bourdon.[67]

Em abril de 2009, Shinoda revelou em seu blog que o Linkin Park estaria trabalhando no score do filme Transformers: Revenge of the Fallen, junto com o famoso compositor Hans Zimmer.[68] Em 7 de maio, foi confirmado que a canção gravada para o filme, intitulada "New Divide", seria lançada como single em 18 de maio.[69][70] O video clipe de "New Divide" foi lançado em 12 de junho de 2009 e foi dirijido por Hahn. Em 22 de junho de 2009, a banda tocou a canção na premiere do filme.
Em maio de 2009, o Linkin Park anunciou que estava trabalhando em seu novo álbum de estúdio para 2010.[71] Shinoda também falou numa entrevista para a IGN que o novo álbum seria comparavel a Minutes to Midnight como uma "linha de consistência" e que também seria mais experimental e "com sorte mais 'de ponta'".[72] Além disso, Bennington confirmou também que Rick Rubin seria o produtor do novo álbum.[73]julho de 2009, Linkin Park tocou no Sonisphere Festival na Europa. Eles também tocaram na Epicenter music festival em agosto de 2009. Em 19 de janeiro de 2010, Linkin Park lançou a canção "Not Alone" como parte de um álbum musical feito por vários artistas para acariar fundos depois do terremoto que abalou o Haiti. Em 10 de fevereiro de 2010, Linkin Park lançou um video para a canção em seu website oficial. Em
A banda produziu então um video game intitulado 8-Bit Rebellion!, lançado em 26 de abril de 2010, para iPod Touch, iPhone e iPad. O álbum contém uma nova canção chamada "Blackbirds", que é destravada quando o jogador completa o jogo. Mike Shinoda também falou que o jogo será atualizado constantemente pelo seu site.[74]
Em 6 de junho, revelou que o novo álbum estava quase completado e anunciou as primeiras datas da nova turnê em 2010. Esta turnê começou em Los Angeles, Califórnia em 7 de setembro.[75][76][77]Também se confirmou que a banda faria uma nova passagem pelo Brasil no festival SWU (Starts With You), em Itu, São Paulo em 11 de outubro de 2010.[78] Alguns dias depois, Shinoda anunciou que o álbum estava praticamente completo.[79]
Em 8 de julho, Linkin Park anunciou oficialmente o nome do álbum, A Thousand Suns, que foi lançado em 14 de setembro. A banda também revelou que o primeiro single seria a canção "The Catalyst", que foi lançada em 2 de agosto de 2010.[80][81][82] Uma segunda canção, "Wretches and Kings", foi liberada em 2 de setembro para pessoas que fizeram a pré-venda do álbum pelo site oficial da banda.[83] Em 8 de setembro de 2010, a banda liberou duas novas canções na sua página no Myspace: "Waiting for the End" e "Blackout".[84] Linkin Park então liberou todas as canções do álbum no seu Myspace em 10 de setembro.[85]31 de agosto de 2010, foi anunciado que a banda tocaria a canção "The Catalyst" no MTV Video Music Awards de 2010 em 12 de setembro de 2010.[86] A apresentação do single oficial aconteceu no Observatório Griffith, em Los Angeles, para uma grande platéia.[87][88] [89] Em
A Thousand Suns acabou estreando em primeiro lugar na Billboard 200, após vender 241 mil cópias na primeira semana de vendas nos Estados Unidos.[90][91] O CD estreou em número #2 no Reino Unido vendendo 46.711 cópias, atrás do álbum Science and Faith da banda The Script.[92] No Canadá, o álbum estreou em primeiro lugar, vendendo mais de 23 mil cópias na sua semana de estreia.[93] Ao todo, A Thousand Suns vendeu em uma semana mais de 523 mil cópias no mundo todo, terminando em primeiro lugar na chart World Albuns Top 40.[94]

Estilo musical

Os álbuns Hybrid Theory e Meteora podem ser classificados como metal alternativo,[95] nu metal[96][97][98][99] e rap rock[99][100], com influências de hip-hop, rock alternativo[101] e eletrônica, utilizando programação e sintetizadores. William Ruhlmann do Allmusic disse que a banda dava um "recomeço a um estilo musical morto",[102] e a revista Rolling Stone descreveu a canção "Breaking the Habit" como "arriscada e bonita".[103]
Em Minutes to Midnight a banda experimentou novos estilos em detrimento de sua antiga forma de música, com novas influências de gênero e estilos, um processo que o Los Angeles Times comparou ao trabalho do U2.[104] Este álbum possui apenas duas canções com influências obvias de rap e as outras canções são consideradas de rock alternativo.[105][106]
A interação dos vocais de Chester Bennington e Mike Shinoda são uma parte grande do estilo de música do Linkin Park, com Bennington sendo considerado o vocalista principal e Shinoda como "vocalista rapper". No terceiro álbum de estúdio da banda, Minutes to Midnight, Shinoda atua como vocalista principal nas canções "In Between", "Hands Held High", e no B-side "No Roads Left". Já em The Catalyst, o primeiro single do quarto disco do grupo, A Thousand Suns, tanto Shinoda quanto Bennington cantam de forma igual numa espécie de efeito recíproco. Em boa parte das faixas deste álbum, a banda usou batidas de estilo eletrônico, junto com outras batidas, apostando numa sonoridade mais Industrial[2][3], diferente dos álbuns anteriores. O álbum é considerado um ponto de virada para a carreira musical da banda por vários criticos. James Montgomery, da MTV, comparou o disco ao CD Kid A do Radiohead.[107] Shinoda disse que ele e os outros integrantes da banda foram bastante influênciados por Chuck D e o grupo Public Enemy, dizendo que "Public Enemy era bastante tridimensional com suas gravações porque apesar de aparecer politico, haviam também vários outros conceitos lá. Isso me fez pensar sobre o que eu queria que fosse 'tridimensional' nas nossas gravações e eu queria fazer iqual, mas sem imitar, é claro, e mostrar que também podemos ser criativos".[97] O álbum possui vários "elementos politicos", com discursos de ativistas americanos em algumas faixas.[108]

Discografia

Linkin Park alcançou o sucesso internacional em 2000 com seu álbum Hybrid Theory que chegou em segundo lugar na Billboard 200 e chegaria, em 2009, a marca de 24 milhões de cópias vendidas pelo mundo.[26] O álbum seguinte, Meteora, estreou em primeiro na Billboard 200 em 2003.[20] Em 2007, o terceiro álbum de estúdio, Minutes to Midnight, também alcançou o topo das paradas nos Estados Unidos, vendendo 623 mil cópias na sua primeira semana de vendas.[109] A banda já vendeu mais de 50 milhões de cópias pelo mundo em cerca de uma decada de atividade e também estão entre os artistas com o maior número de dowloads digitais neste século.[110][111][112] Em 2010, a banda lançou seu quarto álbum de estúdio, intitulado A Thousand Suns. Este disco estreou em número #1 na Billboard 200, fazendo do Linkin Park uma das poucas bandas de rock a ter três álbuns consecutivos estreando em primeiro nos EUA.[109]

 



 

 



SEULTURA

Sepultura é uma banda brasileira de metal surgida em 1984, criada pelos irmãos Max Cavalera e Igor Cavalera em Belo Horizonte, Minas Gerais[4]. É considerada a banda brasileira de maior repercussão no mundo[5]. O Sepultura possui influências diversificadas, que vai desde o black metal e death metal, passando pelo thrash metal, até inspirações externas ao metal, como hardcore, música tribal africana e japonesa, música indígena, entre outros diversos estilos musicais.
O nome Sepultura[6] (em inglês, grave) foi escolhido quando Max Cavalera traduzia uma canção do Motörhead chamada "Dancing on Your Grave"[7]. Originalmente tinha a formação de Paulo Jr. (baixista), Igor Cavalera (baterista), Jairo Guedez (guitarrista) e Max Cavalera (vocalista). Depois de um tempo entra na banda Andreas Kisser. Na sua formação atual tem o americano Derrick Green como vocalista e os brasileiros Andreas Kisser como guitarrista, o baixista Paulo Jr. e o baterista Jean Dolabella.
Sepultura já vendeu mais de 15 milhões de unidades mundialmente[8], ganhando múltiplos discos de ouro e platina em todo o mundo, inclusive em países como França[9][10], Austrália[11], Indonésia[12], Estados Unidos[13], e sua terra natal Brasil[14].



Começo de carreira (1983-1991)

Foi em Belo Horizonte, no ano de 1983 que a história do Sepultura começou[4]. Mais precisamente quando os irmãos Cavalera Max e Igor decidiram chamar seus amigos de colégio Paulo Jr. e Jairo Guedez para montar uma banda[15]. Um ano depois, num festival de bandas em Belo Horizonte, a Cogumelo RecordsBestial Devastation, que foi gravado em apenas dois dias (dividido com a banda Overdose), mas só seria lançado em 1985. A banda, então, faz uma turnê brasileira para promover o primeiro álbum. Já em 1986, é gravado Morbid Visions, ainda pela Cogumelo Records e a banda sai em turnê novamente. Pouco depois, a gravadora relançaria Bestial Devastation e Morbid Visions em um só LP. Ainda no mesmo ano, o guitarrista Jairo sai da banda, e Andreas Kisser, que já havia feito algumas jams com o grupo, junta-se a ele. Ainda em 86, o Sepultura processou a gravadora Shark por ter lançado álbuns do Sepultura fora do Brasil. contrata a banda, após o dono da gravadora ter assistido o show do Sepultura, e o grupo decide fazer um disco. O nome é
No ano seguinte, depois de escrito o álbum, sai Schizophrenia, que foi o primeiro com Andreas na guitarra, e o último com a produção da gravadora Cogumelo. Foi com este álbum que a banda disparou, e vendeu cerca de 10 mil cópias nas primeiras semanas. A gravadora New Renaissance lançou o disco nos Estados Unidos. O furor provocado pelo Schizophrenia fez com que houvesse um lançamento pirata do disco por uma gravadora européia, que chegou à marca de 30 mil cópias vendidas, porém sem a banda poder usufruir dos direitos autorais. Em 1989, o Sepultura assinou com a Roadrunner Records, conseguindo um contrato de sete anos. Como era o que a banda precisava, lançaram o novo álbum pela nova gravadora, sendo o terceiro lançamento do grupo, Beneath the Remains. Este foi gravado em nove dias e produzido pelo produtor americano Scott Burns.
Após o lançamento, o disco acabou sendo comparado com Reign in Blood, clássico do Slayer. E, pela primeira vez, o Sepultura sai em turnê fora do Brasil, tocando junto dos alemães do Sodom na Áustria, Estados Unidos e México. Em 1990, a banda toca em vários shows, incluindo o Dynamo Open Air Festival, com cerca de 26 mil pagantes, e conhecem Gloria Bujnowski, empresária do Sacred Reich. O grupo decide tê-la também como empresária. Depois das apresentações, o Sepultura entra em estúdio para regravar "Troops of Doom", que a Roadrunner usaria para relançar o álbum Schizophrenia remixado. Ainda no mesmo ano, a Cogumelo relança Bestial Devastation com uma nova versão de "Troops of Doom".

[editar] Arise

A banda chamou atenção por onde passou e seu nome despontou na mídia mundial. Nesta turnê encontraram uma de suas fontes de inspiração, Lemmy Kilmister e sua banda Motörhead, cruzaram o muro de BerlimMetallica. Foi gravado nesta época o primeiro videoclipe do Sepultura, "Inner Self", que tal qual "Mass Hypnosis" e "Beneath the Remains", tornou-se um clássico da banda. Em 1991, o Sepultura toca no Rock in Rio II, para 50 mil pessoas. Dois meses depois, a atual gravadora da banda lança Arise, que vende cerca de 160 mil cópias nas oito primeiras semanas. ainda na época da guerra fria, e até conheceram o
No mesmo ano, são lançados alguns singles, como "Arise", "Under Siege (Regnum Irae)" e "Dead Embryonic Cells". Logo após a apresentação no Rio a banda promoveu um show gratuito em São Paulo na praça Charles Müller, em frente ao Estádio do Pacaembu, o show contou com aproximadamente 40 mil pessoas. Mas algumas pessoas confundiram o espírito de confraternização dos fãs, e um rapaz foi assassinado. Esta fatalidade criou um falso mito sobre o público da banda, que repercutiu por muitos anos negativamente fazendo com que muitos produtores de shows brasileiros temessem marcar shows com o grupo.

[editar] Repercussão no exterior

No exterior, por sua vez, a turnê do Arise foi longa e passou por lugares inéditos como Grécia e Japão. Na Austrália foi lançado o primeiro EP oficial da banda, o Third World Posse. Na Holanda estrearam em um festival internacional de grande repercussão, o "Dynamo Open Air", para mais de 30 mil pessoas. E atraíram mais de 100 mil pessoas nas duas apresentações feitas em estádios quando estiveram na Indonésia. Lá também foram premiados com fitas cassetes de ouro pelas boas vendas.
Gravaram os clipes de "Arise" e "Dead Embryonic Cells", e lançaram seu primeiro home-vídeo, "Under Siege", que foi gravado em Barcelona, Espanha. Com todos estes acontecimentos ligados ao disco Arise, o Sepultura firmou seu nome mundo a fora. Em 1992 Third World Posse é lançado. O álbum tem três músicas ao vivo tiradas do vídeo Under Siege (Live in Barcelona), além de "Drug Me" de Jello Biafra e "Dead Embryonic Cells", do disco Arise. Ainda em 1992, acontece o casamento de Max com a empresária Glória.
Em 1993, o Sepultura lança o disco Chaos A.D., que já possuía influências tribais e já não tinha toda a violência de Arise, e menos ainda dos primeiros álbuns da banda. Ainda assim, percebia-se que a banda ainda se preocupava com a situação geopolítica mundial, pois pérolas como "Refuse/Resist" e "Territory" estão incrustadas neste álbum, além de "Manifest", que denunciava o massacre da penintenciária do Carandiru, onde 111 detentos foram mortos.


O Sepultura optou por um lado musical nunca antes explorado, misturando seu som brutal com elementos de música popular, e com isto definiram a linha musical de vanguarda que se tornou sua marca registrada. O lançamento de Chaos A.D. aconteceu em um castelo medieval na Inglaterra e com a presença de boa parte da imprensa mundial. Nesta turnê a banda foi até Israel gravar o clipe da música "Territory", também lançada como single. Este vídeo foi eleito o melhor vídeoclipe do ano pela MTV Brasil, que levou a banda á Los Angeles para receber o astronauta de prata. Outros clipes/singles tirados deste álbum foram "Refuse/Resist" e "Slave New World", e o home-vídeo "Third World Chaos". Este álbum que inclui um cover da canção "The Hunt", do New Model Army. "Biotech Is Godzilla" foi escrita por Jello Biafra, além de uma faixa especial, onde os integrantes se acabam de rir e gritar, e mais uma versão de "Polícia", dos Titãs, disponível apenas na versão brasileira do álbum. O single "Territory" também é lançado nesse mesmo ano. Ainda em 1993 nasce o primeiro filho de Glória e Max: Zyon.
Nesta turnê o Sepultura foi a primeira banda de metal da América Latina a se apresentar no tradicional festival Monsters of Rock, no Donington Park, Inglaterra, na frente de 50 mil pessoas, quantidade equalitária ao Rock in Rio II, onde o Sepultura também foi atração. E também a primeira banda do Brasil a tocar na Rússia. De volta ao Brasil, a banda foi convidada a tocar no festival Hollywood Rock só após um abaixo-assinado feito pelo fã clube oficial brasileiro. Isso devido ao boicote por parte dos organizadores do evento, amedrontados com o incidente em São Paulo anos atrás. Em 1994, o EP Refuse/Resist é lançado. O álbum é uma espécie de coletânea com músicas ao vivo, de estúdio, "Drug Me" (de Jello Biafra) e ainda uma música de nome "Inhuman Nature", da banda Final Conflict. O single "Slave New World" é lançado.
Em 1994, Andreas se casa com Patrícia, e a banda começa a compor material para novo álbum e single. No ano seguinte, o segundo vídeo do Sepultura, o Third World Chaos é lançado, contendo alguns clipes da banda, trechos de entrevistas com a MTV brasileira, americana, européia e japonesa. O vídeo contém um trecho de entrevista em que o entrevistador é Bruce Dickinson, quando ele tinha o seu programa de entrevistas na rede inglesa de televisão. Ainda em 1995, nasce Giulia Kisser, a primeira filha de Patrícia e Andreas; Igor se casa com Monika, e Igor Amadeus, segundo filho de Glória e Max, nasce. Em 1996, o compacto Roots Bloody Roots é lançado, contendo quatro faixas, "Roots Bloody Roots", "Procreation of the Wicked" (um cover da banda black metal Celtic Frost), "Refuse/Resist" e "Territory" (ambas gravadas ao vivo em Minneapolis, Estados Unidos). Outros singles foram lançados, "Ratamahatta" e "Attitude".

[editar] O álbum Roots (1996)

Mais tarde, no mesmo ano, sai Roots, um dos álbuns mais aguardados do ano. O disco mostrou um lado mais experimental da banda, com uma participação de Carlinhos Brown na canção Ratamahatta, e presença ao longo do disco de percussão, berimbau e várias batidas tribais. O disco contém ainda duas músicas gravadas conjuntamente com os índios xavantes Jasco e Itsari, no Mato Grosso. A música "Itsari" foi gravada na Aldeia Pimentel Barbosa no ano de 1995, ás margens do Rio das Mortes no estado de Mato Grosso. Já o restante do álbum foram feitas em Malibu no estúdio Índigo Ranch, dotado de instrumentos de idade avançada, e fazendo da gravação a mais crua o possível. Os clipes/singles foram "Roots Bloody Roots" gravado na cidade de Salvador, "Attitude" que teve fotos de tatuagens de fanáticos pelo Sepultura como capa, e contou com a participação especial da família Gracie no vídeoclipe. "Ratamahatta" foi um clipe diferente de todos os anteriores do Sepultura, feito todo em animação gráfica computadorizada.


A versão brasileira tem também "Procreation of the Wicked" do Celtic Frost e "Symptom of the Universe" do Black Sabbath, além de "Lookaway", escrita por Jonathan Davis da banda Korn.
Em meados de 1996, a banda fica sabendo do assassinato de Dana Wells, filho de Gloria Cavalera. Max e Gloria vão para os Estados Unidos e o Sepultura toca em trio no Donnington 1996, com Andreas nos vocais. O grupo termina a turnê tocando no Ozzfest, após cancelar três semanas de shows dos Estados Unidos. De acordo com a seleção de Spence D. e Ed Thompson, do site IGN Music, o disco Roots[16], lançado pelo Sepultura em 1996, está na posição 23 dos 25 discos considerados os mais influentes do heavy metal. Encabeçando a lista está Master of Puppets, lançado pelo Metallica em 1986. Ainda foi lançado o disco duplo The Roots of Sepultura, no qual um dos discos conta boa parte da história musical da banda, e o segundo é o álbum Roots.

[editar] Saída de Max Cavalera

Finalmente, em dezembro de 1996, chega a notícia de que Max Cavalera deixaria a banda. Aconteceu quando os outros três integrantes, em reunião, decidem demitir Gloria Cavalera do posto de empresária da banda, alegando que esta dava apenas espaço para seu marido, Max, ao contrário de antigamente: quando o Sepultura aparecia, todos os quatro integrantes estavam na foto, e não apenas Max. Com a esposa fora da banda, Max se sente traído e resolve separar seu caminho do caminho do resto da banda.
A discussão é imensa. Andreas, Igor e Paulo tinham a convicção de que a empresária já não estava mais os representando do jeito que deveria e comunicaram sua decisão de não renovar seu contrato de trabalho. Havia a opção de que ela continuar a cuidar dos interesses de Max. Ele não aceitou a decisão dos companheiros e abandonou o Sepultura, achando estar sendo injustiçado. A partir de então as incertezas caíram sobre o Sepultura e o futuro era incerto.
Com o tempo a banda acostumou-se á nova situação imposta, e que não poderia parar o trabalho de uma vida toda dessa forma. E assim que puderam começaram a escrever seu próximo álbum, como um trio. Max formou sua própria banda, Soulfly. "Durante este um ano e meio, pensamos em tudo", diz Andreas. "De fato, pensamos em dizer se foda a todo mundo, se foda a música, se fodam as bandas, a porra toda. Mas não tomamos nenhuma decisão durante o período mais turbulento, porque essas decisões geralmente se mostram erradas, mais tarde. Fizemos as coisas calmamente, e levamos o tempo necessário para pensar a respeito da situação toda".
Ainda nesse ano, nasce a primeira filha de Igor e Monika, Joanna. Em 1997, sai outra coletânea, Blood-Rooted. A Roadrunner lança também uma coleção de músicas do Sepultura, com versões alternativas e demos, o B-Sides, além de relançar todos os discos do Sepultura até Arise, com os nomes de Gold CD re-issue, remasterizados e com faixas bônus. Sai ainda o vídeo We Who Are Not as Others.

[editar] A volta do Sepultura

Igor, Paulo e Andreas passaram a escrever de uma nova forma. Agora o baixo ganhou uma importância ainda maior, como base das músicas. Andreas assumiu os vocais, mas nunca havia cantado antes e não se sentiu á vontade no posto. Decidiram encontrar um novo vocalista para o Sepultura. As fitas de demonstração chegaram em grande quantidade aos escritórios da RoadRunner, e fizeram assim um processo de seleção. Um pequeno grupo de finalistas foi selecionado, e os candidatos receberam uma fita com músicas nas quais deveriam trabalhar, inclusive escrevendo letras, antes de encontrarem a banda para os testes.


Os testes finais aconteceram no Brasil, também foi levado em conta a integração e a afeição entre o grupo. Desde o começo da procura, a voz e a aparência de Derrick Green impressionou. Quando ele esteve no Brasil para os testes sentiu-se em casa, virou palmeirense, e se entendeu extremamente bem com a banda. A maior parte das músicas já estava pronta, esperando a gravação dos vocais, e a banda estava sob pressão para lançar o disco.
Então, em 1998, o Sepultura volta com um novo single, "Against", do álbum de mesmo nome Against, mostrando todo o poder do novo vocalista Derrick Leon Green, apelidado de Predador. O single foi produzido por Howard Benson e mixado por Bill Kennedy. "Não sabíamos nem se devíamos usar o nome Sepultura, diz Igor Cavalera a respeito da evolução da banda. Decidimos que escreveríamos algumas músicas primeiro, e se não soasse como Sepultura, então pararíamos de usar o nome na mesma hora. Mas logo que tinhamos as músicas, vimos que tinhamos razão para manter o nome. E quanto mais tocamos, mais confortáveis nos sentimos. O único apoio que tivemos durante todo o tempo foi tocar música. Várias pessoas pensavam que o Sepultura era apenas Max, e que nós éramos apenas músicos por detrás dele", diz Andreas. "Mas o Sepultura sempre foi todo mundo junto, e com a contribuição de todos para as idéias. Temos a mesma atitude, a mesma música, a mesma mensagem. A única coisa diferente é que Derrick está aqui, agora."
Em maio, o Sepultura viajava para o Japão para gravar, junto com a banda de percussão japonesa Kodō, a música "Kamaitachi", uma das faixas do novo álbum. Já em abril, começa a gravação das músicas restantes, já com a participação de Derrick. Em agosto, o Sepultura toca no show Barulho Contra a Fome, que serviu para angariar fundos e comida para os pobres, e o segundo single da banda, "Choke", é agendado para ser lançado em novembro. Sobrevivendo ao período mais difícil de suas carreiras, o Sepultura retoma suas atividades e volta com seu novo álbum, Nation, que falará por eles. "É uma boa hora pra voltar à idéia do que o Sepultura é!", conclui Igor. "Não é apenas eu, ou Andreas, ou Paulo, ou o Derrick, é a química de quatro pessoas tocando juntas."

[editar] Dante XXI

O décimo álbum de estúdio do Sepultura, Dante XXI, foi lançado em 2006, baseado no livro "A Divina Comédia" de Dante Alighieri. A odisséia pelo inferno, purgatório e paraíso à qual se lançou o personagem Dante narrada no livro é refeita musicalmente pelo som pesado da banda, sendo lançado pela gravadora SPV Records. Dentro da discografia da banda, Dante XXI figura como seu terceiro álbum temático. Eles já haviam feito algo do gênero em Roots de 1996, inspirados pela cultura brasileira e africana, e depois em Nation de 2001, em que flertavam com uma nação utópica. Para o guitarrista Andreas Kisser, a escolha de um caminho para o disco acaba sendo necessária. "Você chega a um ponto de escrever por escrever, fica sem sentido", diz.

A solução do tema partiu do vocalista Derrick Green, que puxou pela memória o estudo de A Divina Comédia nos tempos do colégio. Idéia acatada, todos se voltaram à obra, principalmente Kisser, que se aprofundou no assunto. Envolvidos em trilhas para cinema há tempos, tanto Kisser quanto o restante do Sepultura transferiram um pouco dessa experiência para o novo trabalho. "A idéia era fazer a trilha para o livro", conceitua o baixista Paulo Xisto. Chamaram André Moraes, no qual já era recorrente nessas trilhas, para se encarregar da orquestração do álbum, cuidando dos arranjos mais elaborados, que requereram instrumentos nada usuais na sonoridade crua da banda, como celo e piano, estes utilizados para dar diferenciação às passagens do purgatório e do paraíso. "A sonoridade da parte do Inferno foi mais familiar, usamos elementos da banda, como bateria, baixo, guitarra", explica Kisser.
O ex-baterista Igor Cavalera aparece nos créditos, mas decidiu abandonar a banda antes do início da turnê. Em seu lugar, entrou Jean Dolabella. Segundo Kisser, a saída de Igor não foi tão traumática quanto a de Max, porque ele já vinha dividindo com os demais seu desejo de sair do Sepultura. "A gente estava esperando isso acontecer. Ele não estava demonstrando interesse em se dedicar à turnê", completa Xisto.
Com esse álbum a banda fez uma turnê mundial por onde tocou pela primeira vez na Índia[17]. Esta turnê da banda, feita para a divulgação do álbum Dante XXI, passou por diversos países na Europa, América do Norte e América Latina, totalizando mais de 100 shows. Em 2007 o grupo foi atração em alguns festivais no Brasil, como Abril Pro Rock, em Recife, e Porão do Rock, em Brasília.

[editar] A-Lex

Andreas disse em 2007 que a banda já estava planejando um novo álbum de estúdio para ser lançado em 2009, sendo o primeiro sem Igor Cavalera.[18] Como afirmou na sua página no MySpace, este seria um outro conceito de álbum, intitulado A-Lex, baseado na obra "A Laranja Mecânica". O álbum foi gravado nos Estúdios Trama em São Paulo, com o produtor Stanley Soares.
A banda foi um dos convidados de destaque do Grammy Latino de 2008 em 13 de novembro. Eles cantaram um cover de "Garota de Ipanema" e uma nova canção chamada "We've Lost You" de seu álbum A-Lex.[19]

Vocalista, nascido em Cleveland, no estado de Ohio, Derrick Green[20] canta desde os 16 anos, quando entrou na banda hardcore Outface. Ele e o guitarrista se mudaram para Nova York após seis anos juntos para formar a Overfiend. Quando o Sepultura anunciou que estavam procurando por um novo vocal, um dos produtores da Roadrunner enviou-lhes uma demo do Overfiend e pediu para darem uma olhada. "Nós enviamos pra ele uma fita de Choke e pedimos para colocar vocal nela, relembra Andreas. Nós gostamos pra caralho, então o convidamos para vir ao Brasil, porque ficaríamos aqui até o fim do ano passado. Então nos juntamos, e na mesma hora, sacamos que ele era o cara. Não apenas por causa das habilidades do Derrick, mas porque ele é como nós. Ele realmente acredita nas mesmas coisas, tem o clima certo, além do quê ele adora futebol." Os outros membros do Sepultura aceitaram-no na banda, que apesar da adição desse elemento estrangeiro continua sendo totalmente brasileira. Derrick fala um pouco de português.

[editar] Andreas Kisser

Guitarrista, Andreas Rudolf Kisser[21] é um paulista de São Bernardo do Campo. Casado com Patricia Perissinotto Kisser e três filhos: Giulia Kisser (1995), Yohan Kisser (1997) e Enzo Kisser (2005). Se interessou por música aos 10 anos, escutando os discos da mãe e do pai, como Beatles, Roberto Carlos e basicamente sertanejos como Tonico e Tinoco por parte de seu pai. Com o violão da avó, aprendeu os acordes principais através da MPB. Pela influência de um amigo mais velho, conheceu o Queen e o Kiss, o que revolucionou toda a sua maneira de encarar a música. Comprou sua primeira guitarra (Giannini- Supesonic) e um pedal de distorção. No começo de 1987, entrou para o Sepultura, se mudando para Belo Horizonte e começando uma carreira única na história da música brasileira. Junto com Max Cavalera, Igor Cavalera e Paulo Jr., viajaram pelos quatro cantos do mundo, divulgando um pouco mais a cultura brasileira através da música pesada. Andreas continua com o Sepultura, agora com Derrick Green nos vocais e também se lançou no mundo do cinema fazendo duas trilhas sonoras.

[editar] Paulo Jr.

Baixista, Paulo Xisto Pinto Junior[22] nasceu em Belo Horizonte. Paulo Jr., como ficou conhecido, passou a se interessar pelo baixo logo cedo. Com apenas 15 anos acabou ingressando na sua primeira e atual banda, o Sepultura. Na época ele era amigo dos irmãos Max e Igor Cavalera que haviam criado a banda como uma brincadeira. Além deles a banda ainda contava com Jairo Guedez na guitarra. Segundo Paulo, o melhor show em que participou foi o primeiro fora do Brasil, outro foi em 1992 com o Black Sabbath na re-união da banda, o Rock in Rio, o Hollywood Rock. Com o Sepultura, Paulo gravou onze álbuns.

[editar] Jean Dolabella

Baterista, Jean Dolabella[23] nascido em Uberaba-MG, toca desde os 10 anos de idade, hoje integrante da banda Sepultura. Jean conheceu os demais integrantes quando estavam em turnê nos Estados Unidos e ele morando em Los Angeles. Quando voltou para o Brasil, Andreas ligou para ele, e com a saída de Igor da banda, o convidou para ir a São Paulo para experimentar tocar com eles. Em Minas, já tocou com Sônia Andrade, Sem Misericórdis, Berimbrown, Tianastácia e outros. Com o Udora (ex-Diesel), tocou no palco principal do Rock in Rio III e fez turnê por todo o país, se destacando na cena independente brasileira. Em Los Angeles, ainda com o Udora, trabalhou com os produtores Matt Wallace (Faith No More e Maroon 5) e Thom Russo (Audioslave, System of a Down e Michael Jackson) e participou da US Tour com Jerry Cantrell (Alice in Chains).
Paralelamente ao trabalho com o Udora, Jean deu sequência à sua formação e profissionalização. Graduou-se na Los Angeles Music Academy, onde estudou com Michael Shapiro, Ralph Humphrey, Joe Porcaro, Dave Beyer e outros nomes de Los Angeles. Tocou com Nayzeth (México) e Kátia Moraes (Brasil) e gravou com vários artistas, dentre eles Kile Riabko (Columbia), em disco produzido por Matt Wallace, no qual participa também Greg Bissonette e Michael Bland do Prince. Jean é casado com sua esposa Fernanda e tem uma filha chamada Amanda.